Hoje há diversos estudos investigando os benefícios da atividade física no envelhecimento e até mesmo para o idoso. Com o envelhecimento há alterações fisiológicas que ocorrem no aparellho locomotor devido ao envelhecimento como perda de massa muscular, perda
do equilíbrio corporal, diminuição da massa óssea e osteoartrose
causam limitações às atividade da vida diária do idoso, comprometendo sua qualidade de vida e o tornando mais frágil e dependente. A
diminuição do nível de atividade pode levar o idoso a
um estado de fragilidade e de dependência. Evidências
atuais demonstram que a atividade física traz benefícios
à saúde do idoso, mantendo independência funcional e melhorando sua qualidade de vida. A perda da força e da potência musculares leva à diminuição na capacidade de promover
torque articular rápido e necessário às atividades que
requerem força moderada, como: elevar-se da cadeira,
subir escadas e manter o equilíbrio ao evitar obstáculos.
Isso, além de causar maior dependência do indivíduo,
pode facilitar as quedas. Aproximadamente 30% das
pessoas com mais de 65 anos e metade das com mais
de 80 anos sofrem uma queda a cada ano. A queda
ou a lesão decorrente dela pode ter efeito devastador
na independência do indivíduo e em sua qualidade de
vida.Na mulher, nos
primeiros anos pós-menopausa, o desequilíbrio nessa
relação é mediado pela insuficiência de estrógeno. Mais
tardiamente, à medida que aumentam as necessidades
de cálcio com a idade, as deficiências desse e de vitamina D adquirem maior importância do ponto de vista
etiológico.no idoso,
é necessário que o fortalecimento muscular seja feito
em alta intensidade. Alguns estudos com fortalecimento
de baixa intensidade resultaram em aumento da força
muscular, porém, com ausência ou efeito muito
baixo na saúde do idoso. Apesar de o fortalecimento
muscular levar a melhora da função, outros exercícios
mais funcionais são necessários para haver ganho maior
no equilíbrio e na independência do idoso. Entre essas atividades
incluem-se: exercícios com peso, corrida e aulas
em academias. Caminhadas isoladas não aumentam a densidade óssea, porém, ajudam a mantê-la. Nakatsuka et al. mostraram em seu estudo que a atividade
física de moderada intensidade pode aumentar a massa
óssea pós-menopausa, porém, o ganho era modesto e
específico para determinadas regiões do corpo.
Portanto, lembrem-se da importância da prática de atividades físicas, principalmente com o envelhecimento e tornem-se praticantes regulares! Estamos te esperando!
Fonte: Nakatsuka K, Kawakami H, Miki T. Exercise and physical therapy in osteopo‐
rosis. Nippon Rinsho. 1994; 52(9):2360‐6.
Tak E, Staats P, Van Hespen A, Hopman‐Rock M. The effects of an exercise program for older adults with osteoarthritis of the hip. J Rheumatol. 2005
Jun;32(6):1106‐13.
Livro: Fisiologia do Exercício e Atividade Física e o envelhecimento.
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